A novela "Novo Mundo supera todas as expectativas e tem uma òtima audiência


Estreia de ontem às 18h na Globo, “Novo Mundo” — novela de Thereza Falcão e Alessandro Marson com direção artística de Vinícius Coimbra — impressionou. Mesmo sendo as tramas de época uma prerrogativa do horário, o que se viu foi uma produção com o porte do que se costuma ver na faixa nobre. Foram encenados um baile com valsa, perseguições, uma apresentação de balé e outra, de teatro.
O capítulo foi bem construído pelos autores. Eles souberam contornar as armadilhas do inevitável didatismo que cerca a obrigação de apresentar tramas e personagens. A ação se dividiu em três pontas. Conhecemos a mocinha, Anna Millman (Isabelle Drummond), que acompanhará a princesa Leopoldina (Letícia Colin) ao Brasil. E seu numeroso entourage nessa empreitada, como Thomas Johnson (Gabriel Braga Nunes) e Piatã (Rodrigo Simas), o irmão de criação de Anna. Em outro vértice, estiveram Joaquim (Chay Suede) e Elvira (Ingrid Guimarães). Finalmente, há o núcleo que os espera no Rio, D. Pedro (Caio Castro) e sua família.
O ritmo foi ágil, serviu para explicar a aventura, definir pelo menos um vilão (Thomas) e fazer disparar a aventura. O elenco no geral brilhou e o par central, Isabelle e Chay, um casal irresistível, fechou muito bem a noite, com a cena do primeiro encontro. Os figurinos suntuosos (Marie Salles), a cenografia (Paulo Renato e Marcia Inoue) da maior qualidade e o trabalho da produção de arte (Flavia Cristofaro) colaboraram para carregar o espectador para 1817, ano em que começa esse enredo. Vinícius Coimbra é um diretor talentoso e já mostrou, em “Liberdade, liberdade”, que domina bem as novelas de época. A fotografia (Alexandre Berra) é bonita, embora uma ou outra cena tenha sido escura.
Apesar de tudo isso, a decisão de adotar sotaques atrapalhou o capítulo. Não foi só o português de Portugal. Houve uma Babel de acentos, do alemão ao italiano. Esse recurso atrapalhou a comunicação, agiu como uma demão de tinta artificial no texto. Não precisava. Como disse e repetiu o personagem de Gabriel Braga Nunes ao falar sobre Elvira: “Não consigo compreender o que ela diz”. Porém, é algo fácil de se resolver, afinal, estão todos partindo para uma vida nova e terão um idioma comum. É caso de torcer para todos os personagens aprenderem rapidamente a falar português. No mais, “Novo Mundo.

Comentários

  1. 'Novo Mundo' estreia 23 pontos de audiência em São Paulo e 29 no Rio
    GABRIELA ANTUNES 23/03/2017 - 13H00

    A estreia de 'Novo Mundo', nesta quarta-feira, 22, rendeu à Globo 23 pontos de audiência em São Paulo e 29 no Rio, segundo dados consolidados do Ibope. O primeiro capítulo de "Sol nascente", sua antecessora na faixa das 18h, foi ao ar em uma segunda-feira e registrou 25 pontos em São Paulo e 29 no Rio. Já "Êta mundo bom!" marcou 26 e 29, respectivamente, no primeiro dia de exibição, também uma segunda.

    No Vale a Pena Ver de Novo, "Senhora do destino" teve sua melhor média no Rio, com 25 pontos, na faixa das 17h06m às 17h51m. Em São Paulo cravou 17 e repetiu seu melhor índice. Essa foi a primeira vez que a trama foi exibida sem a companhia de "Cheias de charme" no programa de reprises.

    O futebol também deu à Globo bons números na noite de quarta, no Rio. A partida entre e Flamengo e Bangu atingiu 32 pontos, segunda maior média do campeonato carioca deste ano, perdendo somente para o Fla-Flu. O índice é ainda três pontos maior do que a média dos jogos de quarta-feira em 2017.

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