Ator global destila o seu veneno sobre novela das 7

Lima Duarte fez duras críticas a seu personagem Dom Peppino na novela das sete horas da Rede Globo de Televisão, 'I Love Paraisópolis'. A opinião contundente foi dada em uma entrevista publicada nesta terça-feira, 13, pelo site Notícias da TV. O consagrado profissional da dramaturgia disse ser pouco provável e até exótico um italiano que passou a vida inteira em Nova York começar a dominar uma comunidade brasileira, uma das maiores de São Paulo. Para o ator, só em novelas mesmo isso pode acontecer, já que elas permitem o chamado "realismo fantástico", um gênero que une a realidade com coisas que não existem, muitas delas extraordinárias. É o caso da personagem 'Dona Redonda', que explode depois de tanto comer. 
Aos 85 anos, Lima Duarte foi sincero e disse que o fato de um mafioso estar em Paraisópolis é "esdrúxulo". De acordo com o famoso, Dom Peppino só existiria nos primeiros capítulos da trama, fazendo apenas uma participação na história, mas por falta de vilão, já que Grego (Caio Castro) passou a ser bonzinho, os autores da trama, Mario Teixeira e Alcides Nogueira, chamaram-lo novamente. No começo da história, ele foi o responsável por Danda (Tatá Werneck) acabar sendo presa na alfândega. Ele deu vários presentes para a moça, mas todos eram ilegais e não tinham qualquer nova fiscal. A moça atrapalhada não só se livrou da prisão, como também voltou a ser amiga de Dom Peppino, sendo tratada como neta dele.
"Eu não esperava voltar, mas eles precisavam de alguém muito mau, daí eu fui chamado novamente. Pelo jeito não tem ninguém na comunidade mau o suficiente para ficar na novela [editado]", disse o famoso de forma irônica. 
Lima Duarte começou a ocupar o lugar do vilão Grego depois que os grupos de pesquisa identificaram que os telespectadores não queriam que Caio Castro fosse tão mal. Esses mesmos grupos esperam um final feliz para o personagem. No entanto, segundo fontes de bastidores, Grego só terá dois finais possíveis em 'I Love Paraisópolis': ou morrerá ou terminará atrás das grades. 

Comentários

  1. — O elenco é quase todo jovem. Costumo dizer que a moçada é meio "Malhação para favelados" (risos). Mas acho ótimo! Os atores são bons, há interpretações lindas. Acho, aliás, que as interpretações são melhores que a própria novela.

    Não é a primeira vez que Lima fala sobre a novela em tom de crítica. Recentemente, ele reclamou da dicção de Tatá Werneck:

    — A Tatá é muito engraçada! Ela é um milagre da comunicação! Ninguém entende o que ela fala e mesmo assim acha graça! Não é verdade?!

    E vamos combinar que Lima Duarte tem "bagagem" mais do que suficiente para fazer todas essas críticas, né? Sem falar que ele tem toda a razão. I Love Paraisópolis começou bem, tinha boas histórias para contar, mas a impressão que dá é que todos os conflitos se resolveram na metade da novela. Com Benjamin (Maurício Destri) e Mari (Bruna Marquezine) casados, Grego (Caio Castro) namorando Margot (Maria Casadevall), quase nada sobrou para ser mostrado. A novela das sete termina dando a sensação de já ter chegado ao fim há alguns meses...

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