A novo seriado da Record "Conselho tutelar",iniciou com sucesso

“Conselho Tutelar”, série em cinco episódios que a Record exibe até sexta-feira (05), merece a atenção do espectador. Não apenas por ser uma produção de ótima qualidade, com um enredo original, e história cativante, mas também por reforçar a ideia de que a TV aberta segue firme, contra todos os prognósticos, na produção de bom conteúdo original brasileiro.
As principais produtoras independentes e os canais pagos têm investido em séries cômicas ou em dramas leves, sintetizados em episódios de 30 minutos. Apostas em histórias mais densas, com duração de 40 a 50 minutos, ainda são exceção (caso de alguns seriados da HBO).
Entre altos e baixos, Globo (“Amores Roubados'', “A Teia'', “O Caçador'', “Dupla Identidade'') e Record (“Plano Alto'') não fizeram feio em 2014.
“Conselho Tutelar” é mais um bom exemplo. A história gira em torno dos problemas que conselheiros de um desses órgãos de proteção a crianças tentam resolver no dia-a-dia. Dois são os protagonistas, o veterano Sereno (Roberto Bomtempo) e o novato César (Paulo Vilela). Além deles, há o juiz (Paulo Gorgulho) e o promotor (Petrônio Gontijo), que colocam pedras no caminho dos “super-heróis”.
ConselhoTutelarLucinhaLinsA série é inspirada em fatos reais e se propõe a estimular a denúncia anônima de maus-tratos a crianças. O episódio de estreia contou o caso de uma médica bem-sucedida (vivida por Lucinha Lins), que agredia a filha adotiva – história semelhante a uma ocorrida no Rio, em 2010, com uma procuradora de Justiça.
Escrito por Marco Borges e Carlos de Andrade e com direção-geral de Rudi Lagemann, “Conselho Tutelar” desenha um quadro pouco animador deste sistema de proteção a crianças. Os conselheiros são idealistas, mas obrigados a lidar com a falta de recursos do órgão. O juiz demonstra pouco entusiasmo com o trabalho, mas é vaidoso. E o promotor se mostra açodado, interessado em boicotar o esforço dos conselheiros tutelares.
O episódio em 50 minutos permite aos autores esboçar melhor os dramas e, também, os cotidianos dos personagens. O protagonista Sereno, como outros heróis de seriados, tem uma vida pessoal atrapalhada e está sempre em dívida com a ex-mulher e o filho pequeno. Para complicar, Flavia (Cássia Linhares) namora o promotor André, a pedra no sapato do ex-marido.
O texto do seriado tem um ou outro excesso, que poderia ser evitado. Frases pomposas, como “o problema é que você olha para o diploma, não para o coração das pessoas”. Ou “você cuida dos filhos de todos, menos do seu”. Mas, de um modo geral, a julgar pelo primeiro episódio, “Conselho Tutelar” é muito envolvente.
Só lamento que esta boa história, que certamente renderia uma dezena ou mais de episódios, tenha se limitado a cinco capítulos. O horário tardio de exibição, a partir das 23h30, também não é dos mais convidativos. Merece uma segunda temporada.

Comentários

  1. Esse seriado que foi escrito por Marco Borges e Carlos de Andrade e com direção-geral de Rudi Lagmann,e foi baseado em fatos reais como por exemplo naquela malvada procuradora de justiça aposentada em todos os sentidos e desprovida de cérebro e bondade também,e ela é acusada de agredir e torturar com requintes de crueldade e maldade sem limites a sua filha adotiva de dois anos no Rio de Janeiro,e ela obrigava a criança a comer a ração do cachorro dela,e comer formigas do pequeno jardim dela,e quando ela se negava a fazer isso,a procuradora batia na menina com um tamanco de salto na cabeça da criança,e para os vizinhos não ouvirem os gritos de choro e de socorro da menina,ela colocava um pão na boca da criança,e não satisfeita com tudo isso,ela ainda por cima fazia a menina beber água da privada e depois lamber os pés dela,uma espécie de massagem com a língua da criança nela.E depois que ela foi detida para prestar depoimento para a polícia,ela quando foi questionada pelos policiais e pelos jornalistas,se ela realmente batia e maltratava aquela criança,ela tirou os óculos dela,e depois olhou com olhar de superioridade e uma certa arrogância.E disse que ela não batia em ninguém,apenas falava energicamente pra ela não fazer coisas erradas,como por exemplo fazer coco na sala dela ou judiar do cachorro dela,apenas isso e nada mais e o resto dela bater na outra era tudo mentira e calúnia pois ela era uma senhora bondosa,imaculada e recatada,e que jamais faria uma coisa dessas nem para nenhuma criança,e muito menos para uma pessoa idosa,fragilizada e carente de atenção e dinheiro também,e depois dela dizer tudo isso ela,ergueu a cabeça dela e saiu se requebrando toda,e de salto alto e se olhando toda,como se fosse uma rainha de sabá.

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